segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Crítica Folha Revista: Katy Perry a maluquinha do Pop

A nova crítica da jornalista Rafaella Soares é destinada a Katy Perry, a reporter da Folha em Revista, fez uma avaliação da trajetória da música de Katy Perry, com destaque para os grandes Hits de “One Of the Boys” e o prestigiado “Teenage Dream”. A crítica faz parte de um especial semanal para o jornal que aborda a temática musical, a crítica foi intitulada de “katy Perry, a maluquinha do Pop.”
Não faz muito tempo, era certo ouvir nas rádios e canais de clipes: “Eu beijei uma garota e gostei / Do gosto de seu brilho labial de cereja / Espero que meu namorado não se importe”. Nada que não tenha sido escancarado até melhor em canções anteriores, desde a canadense Alanis Morissette até o engodo T.A.T.U., mas deu voz à uma travessura feminina cada vez mais comum.
Desbocadinha do gênero rebelde “pero no mucho”, Katy Perry, sua autora, parecia ser só mais uma “one hit wonder” quando surgiu nas paradas. Depois de ocupar o 1° lugar em mais de 30 países e dois meses no topo da Billboard, Katy emplacou “Hot N’ Cold”, hino adolescente para as meninas que enxergam nas suas composições recado e desforra.
Os singles estourados na sequência não só a catapultaram para o sucesso, como ajudaram a fazer isso de maneira menos ostensiva do que a “starlet” Lady Gaga, por exemplo. Dessa forma, a cobrança é menor, e aumenta a liberdade de fazer algo menos pretensioso, que não vai ditar os rumos da música, de fato.
Dois anos depois, o teor das músicas é o mesmo: diverte bastante. Seu quarto trabalho pela gravadora Capitol, “Teenage Dream”, acaba de ser lançado. A mesma persona bissexual sem grilos de “I Kissed a Girl” volta mais romântica em “Teenage Dream” e “Who I’m Living For”. O clipe da faixa que batiza o álbum, inclusive, foi satirizado pelo site Egotastic. A moça continua, salpicando uns “fucks” aqui, uma ressaca moral acolá (“Last Friday Night”). Em “Peacock”, feita para as pistas, algumas sugestões do que fazer com o membro masculino. Cantada rápido, em português, parece uma travessura safadinha do grupo Cansei de Ser Sexy.
Em “California Gurls”, Katy arrisca uma parceria com o rapper Snoop Dogg. Isso porque sua imagem vai na linha entre pin up e tatuada. Nada que a distancie do público mais comercial, pois mistura o refrão palatável de uma Avril Lavigne ou Sophie Bextor com imagem de Megan Fox. Com uma polêmica aqui, uma “tuitada” acolá, a moça vem galgando espaço de celebridade da música pop, sem ninguém ameaçando de perto o posto.

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